Vejo essa notícia. Leio críticas.
Guedes despertou o leviatã? É o que parece, para a mídia
mainstream.
Jornalista não é obrigado a conhecer a história do
tributarismo no Brasil, se não é sua especialidade jornalística. Muito menos a
história política, se esse não é o foco de seu trabalho. Mas ao menos pode
pesquisar minimamente, antes de sair imaginando que Guedes inventou absurdos.
Vejamos: na atualidade, há o caso de Portugal, que tributou
bebidas alcoólicas, cigarros e bebidas açucaradas. Descobri isso com uma
simples “googlada”.
NA HISTÓRIA: em 1991, o Congresso nacional discutiu uma
reforma tributária que, dentre outras iniciativas, propôs a criação do IMPOSTO
ÚNICO SOBRE TRANSAÇÕES FINANCEIRAS” – IUT. Era uma projeto radical.
Simplificava ao extremo. Mas no bojo dessa discussão o deputado Renato Johnson propôs
uma fórmula que acrescentaria ao IUT um IMPOSTO SOBRE O VÍCIO (cigarros e
bebidas).
Muitas propostas foram discutidas. Algumas verdadeiramente
interessantes, como a que reduzia as incidências a cinco grandes fatos
geradores: renda, circulação de mercadorias, serviços, propriedade e
contribuições sociais. Esta contando com a defesa do tributarista que dispensa
apresentação, professor Yves Gandra Martins.
Foram os breves-longos anos Collor.
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